quinta-feira, 30 de agosto de 2018

CLAUDIA SOUZA FAZ PALESTRA SOBRE A INFLUÊNCIA ON-LINE AFRODESCENDENTE


Olá pessoal! Fui convidada à fazer uma palestra sobre a Influência da Comunicação on-line na vida dos Afrodescendentes.

A palestra será realizada no auditório do CEMESP - Centro de Educação Metropolitano de São Paulo em 30/08 às 19h30, na Rua Dr. Gabriel Pizza, 474 - Santana.

O CEMESP é uma Organização Social fundada em 2015 e tem como essência a Educação Profissionalizante para a formação de pessoas mais preparadas em assumir novos postos de trabalho, comprometidas socialmente, com valores de solidariedade e respeito, incorporados a transformação social.

O convite partiu da diretora de comunicação do PTB, jornalista Malucy Nogueira, com o qual fiquei imensamente honrada. 

Fui pesquisar as informações para ver o que havia de novo no universo on-line em relação ao público afro-brasileiro. 

Concluí que como o Brasil é em maioria afrodescendente e esta realidade não foi pré concebida por grande parte da opinião pública brasileira, os negros não aparecem verdadeiramente nas estatísticas.
Para se ter uma ideia, eu nunca fui entrevistada pelo IBOPE ou qualquer outro veículo de pesquisa; também não conheço ninguém que tenha sido ouvido, o que me leva a crer que os índices de pesquisas são duvidáveis.

Devido a discriminação que norteou o comportamento dos brancos em relação aos pretos, a divisão de categorias afastou os afrodescendentes de tudo o que tem relação com as culturas europeias, mas o grande número de afrodescendentes intitulados como "minoria" está maior do que nunca.

O público afro-brasileiro se organizou e descobriu que a união faz a força, seguindo na contramão do passado aonde os próprios negros na Africa, entregavam os seus irmãos para os capitães europeus os raptarem como escravos, em troca de recompensas, o que resultou na mazela da raça durante séculos.

Graças à inteligência cósmica que nutre o universo, agora o povo afrodescendente está recuperando a sua autoestima, reconquistando seus hábitos e costumes e tornando a cultura afro-brasileira cada vez mais respeitada.

Mesmo assim, a desigualdade social, que não atinge apenas negros, mas também outros grupos, como as mulheres, os deficientes físicos, entre outros, não recebem o apoio necessário para o desenvolvimento profissional e pessoal, levando-os a terem que lutar por obrigatoriedade de cotas e benefícios que na verdade os desprestigiam, configurando-os como necessitados, sendo que o correto seria, que todos tivessem os mesmos direitos e deveres.

O bom de tudo isso é que assim como a classe dominante dos brancos se organizou um dia para iniciar uma jornada rumo ao sucesso, a classe afro-brasileira está também se organizando e conquistando a força necessária para o seu desenvolvimento.

Dentro das comunidades pobres, que detém em maioria os afrodescendentes, estão pessoas cheias de vontade de produzir, crescer, aprender e prosperar. Algumas não tem condições de acesso às suas necessidades básicas, mas a maioria dos pobres possui um Smartphone ou um computador básico que proporciona o acesso às informações on-line. Nesse ponto, a democratização da informática e da internet aqui no Brasil está fazendo um bom trabalho em prol daqueles que tem disposição ao aprendizado.

As comunidades onde a maioria são negros, estão tomando nova cara e fazendo surgir empresários individuais, prestadores de serviços, músicos, artistas, comerciantes e empreendedores de diversos nichos, que utilizam a internet e seus serviços para o aprendizado e comunicação.

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